Pedal
Depois de algum tempo só andando pela cidade, voltei pra trilha [quase o meu habitat natural]. Bom, saí um pouco mais cedo desta vez [8h30] e fui pro caminho da roça, Estrada de Itapecerica, Estrada do Mandú e Itapecerica da Serra. Para não perder a nostalgia, fui para a 2ª trilha que tinha feito quando comecei a pedalar por aí. Nomeada pelo Gutty, Jeff e eu de "A trilha do trem", na verdade é quase uma continuação da famosa "Trilha do verde".
Bom, voltando ao roteiro, lá no alto de Itapecerica, segui sentido Delfim Verde na estrada Bento Roger Domingues, que vai dar em Embú-Guaçu. A melhor parte dessa estrada é a ladeira da Mombaça, mas como estava meio úmida não deu pra abusar muito de velocidade.
Depois de sentir um pouco a vento no rosto, peguei a direita na encruzilhada, Estrada Abias da Silva [que depois vira Estrada Copacabana e depois Estrada Municipal], essa estrada vai dar em uma pedreira, tem muito caminhão, muita pedra e muita areia misturada com terra. Uma maravilha depois de chover durante uma semana! Hehe.
Depois de me divertir em meio a pedras, areia, terra e lama; cheguei aos trilhos do trem. Essa trilha não era muito difícil, e como vinha chovendo há algum tempo sabia que iria pegar um pouco de lama pelo caminho. Mas para minha surpresa a trilha tinha sumido! Não existia mais, desapareceu, já era! E agora? Como conhecia o caminho, resolvi seguir um pouco por cima dos dormentes dos trilhos e logo ali na frente a trilha apareceu de novo, mas extremamente estreia e fechada. Um single track com mato alto dos dois lados e lama no pouco da trilha que sobrou. Quando acabou essa parte do single track, adivinha? Acabou a trilha de novo, o jeito foi pedalar sobre as pedras na lateral dos trilhos.
Mais na frente outra surpresa, dormentes no pouco que sobrou da trilha! Não tinha como passar, o jeito foi voltar para cima dos trilhos... [na foto a cima tem um pouco do caminho que eu passei, e na foto a baixo o caminho que me aguardava].
Aqui nessa parte da pedalada, acabei encontrando um rapaz que me explicou o que tinha acontecido por ali: Teve um trem que descarrilhou e eles estavam fazendo manutenção nos trilhos. Fizeram uma linha paralela a original, e foi assim que a trilha sumiu!
Pedalar sobre os dormentes dos trilhos não é uma coisa muito agrádavel, além das pedras, parece que você está pedalando sobre uma costela gigante de mamute. A suspensão ajuda, mas não resolve todo o problema. Talvez uma bike com rodas 29" seria melhor pra isso.
Finalmente a trilha voltou ao que eu conhecia, mas não estava muito fácil não, quando não tinha pedra, tinha lama, quando não tinha lama, tinha água, [parecia que eu estava andando sobre um riacho].
A bike enlameava e limpava na água da trilha mesmo, virou um limo só, e finalmente tive a infelicidade de sentir na pele o problema do barro nos pedais de encaixe. Afff... O negócio parece que gruda no taquinho e não solta mesmo.
Quase no fim da trilha, encontrei esse "lago", o jeito foi passar no meio da água, já que eu estava na lama mesmo né? Hehehe.
Mais na frente tem uma estação desativada [antigamente tinha trem de passageiros para o litoral, hoje só trem de carga mesmo] e depois a famigerada BR-116, vulgo Régis Bittencourt. Fim do barro, das pedras, dos trilhos, da água. Mas, em conseqüência da lama, a corrente estava enroscando legal nas subidas.
Depois que passei por Itapecerica no caminho de volta, fui obrigado a parar para tomar um Açaí [energia pura do Norte do Brasil], cochilei uns 15 minutos e vamos pra casa.
Aqui vão os números: 55.76km em 4h18m31s. Velocidade média 12.9km/h e velocidade máxima 58.5km/h. Tempo contando as paradas para fotos e açaí: 6 horas.
P.S. Foi nesses trilhos que tirei uma das minhas primeiras fotos com um cara que eu gosto muito: meu amigo Adeilson [visite o blog dele, vale a pena Thousandimages].
Bom, voltando ao roteiro, lá no alto de Itapecerica, segui sentido Delfim Verde na estrada Bento Roger Domingues, que vai dar em Embú-Guaçu. A melhor parte dessa estrada é a ladeira da Mombaça, mas como estava meio úmida não deu pra abusar muito de velocidade.
Depois de sentir um pouco a vento no rosto, peguei a direita na encruzilhada, Estrada Abias da Silva [que depois vira Estrada Copacabana e depois Estrada Municipal], essa estrada vai dar em uma pedreira, tem muito caminhão, muita pedra e muita areia misturada com terra. Uma maravilha depois de chover durante uma semana! Hehe.
Depois de me divertir em meio a pedras, areia, terra e lama; cheguei aos trilhos do trem. Essa trilha não era muito difícil, e como vinha chovendo há algum tempo sabia que iria pegar um pouco de lama pelo caminho. Mas para minha surpresa a trilha tinha sumido! Não existia mais, desapareceu, já era! E agora? Como conhecia o caminho, resolvi seguir um pouco por cima dos dormentes dos trilhos e logo ali na frente a trilha apareceu de novo, mas extremamente estreia e fechada. Um single track com mato alto dos dois lados e lama no pouco da trilha que sobrou. Quando acabou essa parte do single track, adivinha? Acabou a trilha de novo, o jeito foi pedalar sobre as pedras na lateral dos trilhos.
Mais na frente outra surpresa, dormentes no pouco que sobrou da trilha! Não tinha como passar, o jeito foi voltar para cima dos trilhos... [na foto a cima tem um pouco do caminho que eu passei, e na foto a baixo o caminho que me aguardava].
Aqui nessa parte da pedalada, acabei encontrando um rapaz que me explicou o que tinha acontecido por ali: Teve um trem que descarrilhou e eles estavam fazendo manutenção nos trilhos. Fizeram uma linha paralela a original, e foi assim que a trilha sumiu!
Pedalar sobre os dormentes dos trilhos não é uma coisa muito agrádavel, além das pedras, parece que você está pedalando sobre uma costela gigante de mamute. A suspensão ajuda, mas não resolve todo o problema. Talvez uma bike com rodas 29" seria melhor pra isso.
Finalmente a trilha voltou ao que eu conhecia, mas não estava muito fácil não, quando não tinha pedra, tinha lama, quando não tinha lama, tinha água, [parecia que eu estava andando sobre um riacho].
A bike enlameava e limpava na água da trilha mesmo, virou um limo só, e finalmente tive a infelicidade de sentir na pele o problema do barro nos pedais de encaixe. Afff... O negócio parece que gruda no taquinho e não solta mesmo.
Quase no fim da trilha, encontrei esse "lago", o jeito foi passar no meio da água, já que eu estava na lama mesmo né? Hehehe.
Mais na frente tem uma estação desativada [antigamente tinha trem de passageiros para o litoral, hoje só trem de carga mesmo] e depois a famigerada BR-116, vulgo Régis Bittencourt. Fim do barro, das pedras, dos trilhos, da água. Mas, em conseqüência da lama, a corrente estava enroscando legal nas subidas.
Depois que passei por Itapecerica no caminho de volta, fui obrigado a parar para tomar um Açaí [energia pura do Norte do Brasil], cochilei uns 15 minutos e vamos pra casa.
Aqui vão os números: 55.76km em 4h18m31s. Velocidade média 12.9km/h e velocidade máxima 58.5km/h. Tempo contando as paradas para fotos e açaí: 6 horas.
P.S. Foi nesses trilhos que tirei uma das minhas primeiras fotos com um cara que eu gosto muito: meu amigo Adeilson [visite o blog dele, vale a pena Thousandimages].
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