How To Eat a Hamburger by Andy Warhol


Antes que eu seja recriminado, quero deixar claro algumas coisas:
1. Sou ovo-lacto-vegetariano (por isso não concordo com a matança indiscriminada de animais para a fabricação de hamburgueres)
2. Fast-food acaba com a sua saúde... (como alguns brócolis, cenouras, amêndoas, tâmaras, castanhas...)
3. Sim, isto é arte. Vídeo Arte. (Mas só por que foi o Andy Warhol que fez. :-) Não tente fazer alguma coisa parecida e dizer que é arte)
4. Pra quem não conhece, Andy Warhol foi o cara que disseminou a Pop Art por aí. (Aquele que fez a Marilyn Monroe, Elvis, Mao e mais alguns famosos de uma forma digamos mais colorida, e que atualmente foi usado de inspiração na campanha do Obama)

Salsa Mamasita 2009

Aro 29", grupo Shimano XT... Sonhar não faz mal desde que não se torne uma obsessão compulsiva, doentia, sem noção e incontrolável certo? Então quem sabe um dia né!? rsrs [Salsa Cycles]

Pilhas Solares

Até que enfim alguém fez algo digamos, óbvio até demais: Pilhas solares recarregáveis... Agora é só torcer para essas pilhas entrarem na linha de produção. [via Gizmodo]

Best Ad



Lendo um post no blog do Collecta me deparei com o Best Ad. Sim, tem uma bike nessa última peça! rs.

Pedal

Depois de algum tempo só andando pela cidade, voltei pra trilha [quase o meu habitat natural]. Bom, saí um pouco mais cedo desta vez [8h30] e fui pro caminho da roça, Estrada de Itapecerica, Estrada do Mandú e Itapecerica da Serra. Para não perder a nostalgia, fui para a 2ª trilha que tinha feito quando comecei a pedalar por aí. Nomeada pelo Gutty, Jeff e eu de "A trilha do trem", na verdade é quase uma continuação da famosa "Trilha do verde".
Bom, voltando ao roteiro, lá no alto de Itapecerica, segui sentido Delfim Verde na estrada Bento Roger Domingues, que vai dar em Embú-Guaçu. A melhor parte dessa estrada é a ladeira da Mombaça, mas como estava meio úmida não deu pra abusar muito de velocidade.
Depois de sentir um pouco a vento no rosto, peguei a direita na encruzilhada, Estrada Abias da Silva [que depois vira Estrada Copacabana e depois Estrada Municipal], essa estrada vai dar em uma pedreira, tem muito caminhão, muita pedra e muita areia misturada com terra. Uma maravilha depois de chover durante uma semana! Hehe.
Depois de me divertir em meio a pedras, areia, terra e lama; cheguei aos trilhos do trem. Essa trilha não era muito difícil, e como vinha chovendo há algum tempo sabia que iria pegar um pouco de lama pelo caminho. Mas para minha surpresa a trilha tinha sumido! Não existia mais, desapareceu, já era! E agora? Como conhecia o caminho, resolvi seguir um pouco por cima dos dormentes dos trilhos e logo ali na frente a trilha apareceu de novo, mas extremamente estreia e fechada. Um single track com mato alto dos dois lados e lama no pouco da trilha que sobrou. Quando acabou essa parte do single track, adivinha? Acabou a trilha de novo, o jeito foi pedalar sobre as pedras na lateral dos trilhos.
Mais na frente outra surpresa, dormentes no pouco que sobrou da trilha! Não tinha como passar, o jeito foi voltar para cima dos trilhos... [na foto a cima tem um pouco do caminho que eu passei, e na foto a baixo o caminho que me aguardava].
Aqui nessa parte da pedalada, acabei encontrando um rapaz que me explicou o que tinha acontecido por ali: Teve um trem que descarrilhou e eles estavam fazendo manutenção nos trilhos. Fizeram uma linha paralela a original, e foi assim que a trilha sumiu!
Pedalar sobre os dormentes dos trilhos não é uma coisa muito agrádavel, além das pedras, parece que você está pedalando sobre uma costela gigante de mamute. A suspensão ajuda, mas não resolve todo o problema. Talvez uma bike com rodas 29" seria melhor pra isso.
Finalmente a trilha voltou ao que eu conhecia, mas não estava muito fácil não, quando não tinha pedra, tinha lama, quando não tinha lama, tinha água, [parecia que eu estava andando sobre um riacho].
A bike enlameava e limpava na água da trilha mesmo, virou um limo só, e finalmente tive a infelicidade de sentir na pele o problema do barro nos pedais de encaixe. Afff... O negócio parece que gruda no taquinho e não solta mesmo.
Quase no fim da trilha, encontrei esse "lago", o jeito foi passar no meio da água, já que eu estava na lama mesmo né? Hehehe.
Mais na frente tem uma estação desativada [antigamente tinha trem de passageiros para o litoral, hoje só trem de carga mesmo] e depois a famigerada BR-116, vulgo Régis Bittencourt. Fim do barro, das pedras, dos trilhos, da água. Mas, em conseqüência da lama, a corrente estava enroscando legal nas subidas.
Depois que passei por Itapecerica no caminho de volta, fui obrigado a parar para tomar um Açaí [energia pura do Norte do Brasil], cochilei uns 15 minutos e vamos pra casa.
Aqui vão os números: 55.76km em 4h18m31s. Velocidade média 12.9km/h e velocidade máxima 58.5km/h. Tempo contando as paradas para fotos e açaí: 6 horas.
P.S. Foi nesses trilhos que tirei uma das minhas primeiras fotos com um cara que eu gosto muito: meu amigo Adeilson [visite o blog dele, vale a pena Thousandimages].

Troca eletrônica de marcha

Sinceramente não sei até onde seria tão bom assim ter um câmbio desses (bateria, troca automática no câmbio dianteiro...). Ok, ele não foi feito para meros mortais como eu, mas fato é que ele conseguiu tirar 2 segundos no tempo de Chris Boardman na Tour de France. via [Gizmodo]

Não deixe as baterias dominarem o planeta...


The Battery Menace from Mysh Mashko on Vimeo.

Escova de Dentes no Palito

Essa é uma daquelas que você pensa: "Puxa como eu não tivesse essa idéia antes!" A Y&R Bangkok fez uma campanha excelente para Colgate promover a escovação dos dentes entre as crianças. Leia mais sobre a campanha em: [Brainstorm9]

Paz no Trânsito

Hoje de manhã fui até o shopping Jardim Sul almoçar, comprar uma revista e passar na loja Centauro para comprar meus óculos de proteção para pedalar. Estava lá no balcão escolhendo os óculos quando vi uma cartilha feita pela Centauro com apoio da Caloi. Peguei uma para ler em casa. Estreei os óculos na pedalada de volta pra casa (aprovados!), estacionei a bike e fui ver a cartilha. Bem legal diga-se de passagem, simples mas informativa o suficiente para se ter o mínimo de "Paz no trânsito" entre ciclistas e motoristas. Tomei a liberdade de scanear e colocar em baixa resolução aqui no blog para quem quiser conhecer. Parabéns a Centauro e a Caloi pela iniciativa!

Promessas não cumpridas

Para quem vive em uma grande metrópole como São Paulo sabe o que é conviver com muitos, muitos carros... Hoje a maioria dos países desenvolvidos estão buscando alternativas de transporte para o caos do trânsito que se formou. Infelizmente aqui em São Paulo falta muito para chegarmos a um nível aceitável de tráfego.
Além da questão tráfego, ainda temos a questão do sedentarismo e da polição que hoje em dia tomou a maioria dos grandes centros, levando a uma lista quase interminável de doenças que poderiam ser evitadas.
Particularmente eu acredito que o automóvel tem seu lugar em nossa sociedade, o problema é a dependência que ele causa nas pessoas. Tem gente que pra ir na padaria da esquina precisa ir de carro. Passou da hora de começarmos a cultivar hábitos mais saudáveis...

Veja algumas promessas do início da popularização do carro:

* “É a invenção mais geradora de saúde dos últimos mil anos”, escreveu Frank Munsey, em 1903.

* Viagens de carro eram consideradas boas para o fígado e eram recomendadas no tratamento da tuberculose. Uma autoridade de saúde em Nova Iorque escreveu que motoristas conseguiam se “exercitar” através do leve, mas proposital “esforço para manobrar o volante”.

* Dirigir oferecia “uma ativação energética de todo o organismo”, aconselhava um escritor alemão.

* “Em vilas e cidades o barulho das ruas será reduzido, uma benesse sem preço aos nervos cansados de uma geração combalida” previa a publicação Horseless Age em 1895. A revista também afirmava: “as ruas serão mais limpas, congestionamentos e bloqueios menos prováveis e acidentes menos frequentes“.

* Scientific American previu em 1899 que os carros “eliminariam grande parte do nervosismo, distração e tensão da vida moderna nas metrópoles”.

* O carro era enaltecido como gerador de serenidade, esquecendo alguns atributos menos gentis: “Em vez de perturbar a paz, o automóvel encoraja os prazeres do repouso e reflexão. Na verdade, ele é um eventual quebrador de ossos, mas isso se deve somente a propensão do homem de não olhar por onde anda”.
[via Transporte Humano]

Pedal

Depois de muito tempo sem pedalar e uns 2 meses pedalando apenas pequenos trechos mais próximos, de no máximo 2 horas, resolvi ir mais longe novamente. Como hoje o dia estava bom, sem chuva e sem muito sol resolvi me arriscar...

[Estrada do Mandú] No caminho teria que passar inevitávelmente por Itapecerica da Serra, mas até chegar lá ainda não tinha decidido para qual trilha eu iria, mas depois que passei o centro de Itapecerica resolvi ir pra trilha do Kinkaku-Ji.

[Pausa para água depois da primeira subida] Acho que o principal motivo foi que essa foi a primeira trilha que eu fiz de bike. Uma trilha até que fácil, o que mata são as duas últimas subidas, hehe.

[Placa para o Kinkaku-Ji]
[Se tem muita subida, também tem bastante descida! Hehe]
[Uma das últimas paisagens da trilha] Metade do caminho é no asfalto e outra metade na trilha mesmo, a parte que eu mais gosto! Hehe. Depois de uma ladeira de uns 300m peguei a BR116, mais uma subida para Itapecerica e o caminho de volta pra casa.

No geral até que fui bem, cheguei inteiro em casa. A única coisa que incomodou um pouco foi que depois da umas 3 horas de pedalada tive que fazer 2 paradas pra tirar o tênis, os pés estavam me matando, mas acho que é questão de me acostumar novamente. Para quem quiser saber as estatísticas aqui estão elas: 45km em 3h:47m:44s / velocidade média 11.9km/h e máxima de 60km/h.